sexta-feira, 23 de abril de 2010

Pai.


Meu pai, meu herói camarada do samba, do amor e do perdão. Se todos fossem iguais a você, a vida seria mais fácil de viver e o amor não deixaria de florescer. Tornei-me um homem, creio que foi com a dignidade que me ensinaste. Quando me roubam, me torno mais honesto do que era antes, quando me agridem sou mais manso do que era antes, pois só com a superação serei um homem melhor e mais ético com as adversidades da vida. Lembro-me das belas tardes de domingo ao seu lado, ouvindo os grandes nomes da música brasileira, e marcou-me muito o poeta, camarada e vagabundo Vinícius de Moraes.
Assim ensinou-me através de Vinícius, Vai! Vai! Vai! Vai! Amar! Vai! Vai! Vai! Vai! Sofrer! Vai! Vai! Vai! Vai! Chorar! Vai! Vai! Vai! Vai! Dizer!
Amar sempre o próximo, sofrer sempre que necessário, chorar para mostrar o quanto os homens de verdade choram, dizer sempre a verdade em qualquer hipótese. Assim mantenho minha corrente corpo-mente-coração-pulmão.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

O Jovem Rei.


Era uma vez um jovem “rei”, mas não de status, e sim de sentimento, ele amava mais do que ele podia, vivia mais do que deveria e assim era o seu conto de fadas. Mas como os contos de fadas não existem na vida real, entremos na história.
Ele caminhou pelos lugares mais frios, solitários e sombrios de todo o universo. Quem o vê pensa que não, olha e diz, La vai “o vida boa”. Todos querem ser como ele é, mas não imaginam como ele é triste, só e sem auto-estima. Porém vencedor ultrapassa as peripécias da vida como um rei, usa uma máscara como nos antigos carnavais, mas é triste, muitas vezes não vive e sim sobrevive.
Pense e logo existirá, pare vá em frente não se esqueça só há uma vida, e não sobreviva a ela, viva, goze, ame, confie, respeite e desfrute todos os vão momento como se fosse o último, pois muitas vezes será o último, único, inexplicável de toda uma grande vida.
Assim conclui-se que esse jovem “rei” só queria ser o eterno leãozinho de seu grandioso pai, o eterno Dudu da sua eterna e abençoada mãe, o fusquinha de sua tão carinhosa e brava avó. Queria ser uma eterna criança, que poucos têm a condição de ser. Mas a criança no nobre sentido da palavra, na pureza, ingenuidade, despreocupação e felicidade.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

"Eu to"


Sr. Presidente eu to com fome.
Sr. Senador eu to na miséria.
Sr. Governador eu to com frio.
Sr. Deputado eu to doente.
Sr. Ministro eu to velho.
Sr. prefeito eu to com sede.
Sr. vereador to cansado.
Fome de conhecimento, miséria do povo, frio nos morros e favelas, doente de ver as crianças nas ruas, velho de tanto sofrimento, sede de oportunidade, e cansado de ver tanto pobre trabalhar e ficar mais pobre.
São demônios, os que destroem o poder bravio da humanidade
Viva Zapata!
Viva Sandino!
Viva Zumbi!
Antônio Conselheiro!
Todos os panteras negras
Lampião, sua imagem e semelhança
Eu tenho certeza, eles também lutaram um dia.

Texto feito por Ampfcastro - Com adaptações de Chico Science (Monólogo ao Pé do Ouvido).

sábado, 10 de abril de 2010

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Um homem roubado nunca se engana. Eu fui roubado, nós somos roubados, eles são roubados, todos são roubados a todo o momento! O mar está afundando e não nos dá mais trela. Nem eu darei trela para ele, eu fui roubado e não serei mais enganado. Assim deveríamos pensar todos nós. Vivo organizando para desorganizar. Tem gente que quando encostamos se quebram como barro. Eu não me quebro eu me fortaleço, eu renasço das cinzas, eu vivo todos os vão momento como se fosse o último. Desculpem-me aos não ligados, não escrevo para entender, e sim para sentir!

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Ancestrais


Quando vocês foram embora, não foram. Pois os seus ensinamentos vivem em meu coração e razão. Sinto vocês nas músicas, nos filmes, no ar, no paladar e nas orações. Ninguém nunca morre, pois sobrevivem em nossa alma. Assim agimos e pensamos como nossos ancestrais, eu e todos no mundo somos produtos do meio. Por isso ancestrais eu vos honro, e viverei com a dignidade que vocês me ensinaram.

sábado, 3 de abril de 2010

Oh chuva triste.

Oh chuva porque vieste com tanta tristeza?
Sabes que quando chegares levará embora o meu amor.
Mas tenha a certeza de quando o sol chegares ele trará de volta o meu bem querer.
E assim a felicidade ocupará todo meu coração que andava triste.
Por culpa da sua frieza que tratou de me deixares sombrio e calado.


Poema feito por Ampfcastro - Com colaboração de Victoria Leão.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Lá vem o Baiano!


Lá vem o Baiano, essa é a nomenclatura que recebem a maioria dos nordestinos no sul e sudeste, mais especificamente em São Paulo. Mal agradecidos todos eles, pois não sabem, que foram os baianos e os nordestinos que construíram grande parte de São Paulo. Mas tudo bem, o estranho seria se eles fossem gratos. A ingratidão é um dos vários pilares de “qualidades” que constituem a sociedade mundial.
Dizem que todo baiano é preguiçoso, mas macaco não olha para o rabo. O baiano é lutador, vencedor e feliz. Todo o nordeste é marcado, mas é feliz. Eu que faço parte dessa massa, que me orgulho de ser BAIANO E NORDESTINO, respectivamente. Tenho orgulho de pertencer a esse lugar tão rico intelectualmente, culturalmente e “fisicamente”. Não deixo o meu nordeste por nenhum lugar do mundo, pois quero contribuir o mínimo que seja para o desenvolvimento desse lugar que amo e admiro tanto. Por isso “vamo” Baianada e “nordestinada” lutar para o desenvolvimento e liberdade do nosso povo, tão marcado e sofrido, mas acima de tudo feliz.