Desconstruir!

Quer achar a felicidade? Aprenda a viver na solidão!

Somos homens, únicos e egoístas. Mas não solitários.

Pensamento ambíguo! Mate o apego e achará a felicidade

Queremos mudar o mundo muitas vezes, mas não queremos nos mudar, muitas vezes a mudança é a única alternativa, temos que mudar, temos que mudar e temos que mudar. Mas não queremos. Temos nossa imagem ideal, social e sócio ideal. Cabe somente a nós usarmos a correta. O correto só nossa personalidade cabe julgar. Somos pilotos de nossa própria cabeça, que vive em constante pensamento, influenciados por emoções e extintos tenebrosos que comandam nosso ser. Então quebremos regras sociais e sejamos fieis com regras pessoais. Ser humano é um pouco disso ai, bicho! 

Vivos!

É como é bom valer o que você é.

Suor luta e garra, significa vitória. Nem sempre alcançamos o que queremos, mas sempre temos o que merecemos.

Nessa vida acho que não a sensação melhor do que você levantar todos os dias pela manhã, ver que ainda está vivo, e se deitar sabendo que dormiu vivo. Lutamos no mundo cão, mas somos alegres com todas as suas peripécias, pois estamos vivos. E isso já é uma vitória. Mas falta ainda muitas coisas para sermos a cada dia melhores, melhores e muito melhores. Falta compaixão, compreensão e discernimento para tomarmos as decisões mais justas e cabíveis em qualquer situação. E isso resume a todos nós em pelo menos alguns momentos da nossa vida. Cotidianos distintos de todos os seres humanos, mas sempre “coincidível” em um curto espaço de tempo.   

Desapego!

Desapego do apego de outrem

Dentro do peito de quem sempre amou alguém

Delirando fervor, ferver e fervura

Tento, mais realmente tento me desapegar desse peito

Peito esse que adora sentir esse rosto colado nele

Rosto orgulhoso, amoroso e gostoso

Menina, que não sabe quem eu sou

Desapego, mas não perderás meu amor

Não me diga nada, mas meu amor desapegará

Você não chora por mim, também não chorarei por você

Menina, saiba que amo você.

Balancê!

Eu sou da noite, vivo e transpiro a noite.

Pela manhã não vivo nem transpiro, apenas durmo.

Ao som de Dominguinhos levanto no xote

Ao som de Chico durmo na bossa, no rock e quem sabe no Baião

Meu quarto é um pedacinho do céu, meu colchão do inferno.

As moscas não atentam mais, o calor deu uma trégua

Assim vou no balancê do seu gingado a noite toda

Pela manhã ele e trava e se esvai, mas me enlouquece a todo instante

Desconstrução

Não crie ilusões, não se iluda, se der bem com o que você tem!

A vida é muito precoce, e nós somos ansiosos e covardes.

Lute até cordeiros virarem leões, até você mudar e perseverar

Aproveitando todo o fel, derreterei a dor e sobreviverei

Entre o céu e o inferno flutuo no mundo pior que os dois

Mas um mundo breve, e quem não sei usá-lo!

Sinuoso!

Hoje é o tempo da proteção, prevenção e compaixão.

És minha protetora, está fadada a isso, caminharei sua estrada.

Seja qual for como for e onde for. É fato consumado.

Mas não consigo compreender todas essas estradas.

São sinuosas e com pouca iluminação

Corro nelas e fico cego, me deixando perdido como num abismo.

Fadado a um caminho incontínuo amor!

Teoria!

Caminho sobre uma linha tênue fadada a partir-se a qualquer instante.

Vivo sobre a teoria do caos, qualquer batida de asas de uma pequena borboleta me levará a lugares jamais imagináveis.

Sou impotente como ser humano, e o agravante as estrelas estão desaparecendo, mas não posso dar importância, tentarei não me preocupar, pois elas voltaram.

Vou equilibrar-me sobre esse tufão que me assola e conseguirei seguir meu caminho, por mais árduo que ela seja, eu conseguirei. Meu coração não chorará mais e viraremos estrelas cadentes cada vez mais velozes e brilhantes.