domingo, 15 de janeiro de 2012

Balancê!



Eu sou da noite, vivo e transpiro a noite.
Pela manhã não vivo nem transpiro, apenas durmo.
Ao som de Dominguinhos levanto no xote
Ao som de Chico durmo na bossa, no rock e quem sabe no Baião
Meu quarto é um pedacinho do céu, meu colchão do inferno.
As moscas não atentam mais, o calor deu uma trégua
Assim vou no balancê do seu gingado a noite toda
Pela manhã ele e trava e se esvai, mas me enlouquece a todo instante

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