quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Medo!



Às vezes o amor perdura, mas às vezes dói. Somos fruto de pensamentos, arrependimentos e principalmente receios de passados distantes ou recentes, que sempre nos fazem retroceder, no momento em que mais deveríamos arriscar. Somos medrosos.
Ando amando incondicionalmente, mas tenho medo, sou fruto de medos, uma chama anda acendendo todo meu corpo. Mas tenho medo, muito medo. Não tem como fugir do medo. Temos um agravante, as cicatrizes do seu amor. Fazem-me sentir mais medo, dos seus medos e atitudes. Não te contarei mais minhas historias, também não me contem a sua, pois se não nossas cabeças iram queimar, como no inferno. Nunca poderemos ter tudo, mas podemos ter o necessário, mas sempre com medo, nunca esqueça o necessário com muito medo. 

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